Ao Triste Monge do Meu Peito...

Ao triste monge do meu peito
Não houve breve aviso a ressaltar
Nem se quer advertências teve
Ao meu coração, antes de voar...

Esse ex encarcerado, agora fugitivo
Ansiava loucamente por liberdade
Sempre entediado e muito deprimido,
Questionava:"antes enclasurado que partido?"

O amor, tão cobiçado... Agora suprimido...
Anseios angustiados, por desejos proibidos...
Um monge cheio de pecados, e de ilusões
Sufocado de liberdade, agora brinda punições...


Morphyne Black Star




Meu Coração...

Meu coração... Por onde devo seguirte?
Onde procurar-te, pois não estais em mim?
Meu pobre coração... Ainda existes?

Meu coração, em que rua te perdeste?
Em qual espelho estais a refletir?
Porque ausentou-se assim?

Meu coração, eu sonhei que te encontrava
Entre neblinas na madrugada
Dessas longas noites de serão...

E foi para mim uma surpresa
Eu fui tão amada — Tinha certeza! —
Mas acordei aos prantos na solidão.




Morphyne Black Star



Anjo dos Desconsolados


Sigo pelo caminho guiado pelo meu coração —
esse carrasco dentro do meu peito — a conduzir meus passos errantes que caminham em uma busca... As ilusões desenfreadas que me conduz a portas erradas, portas fechadas, portas que não são para mim... E esse carrasco a pulsar no meu peito frio... frio pela brisa das noites de luar... noites em claro a me julgar pelos meus atos mal impregados e mal interpretados... desperdícios de emoções precipitadas... esperanças confundidas em súbitos romances que jamais existiram...
Um "Eu" aflito acolhido pelo Anjo dos Desconsolados. Há anjos para diversos tipos de socorro, para quem assim acredita. Para quem assim sonha acordado... Num devaneio de ilusões em altas horas da madrugada... O que é sonho? O que é real... Afinal?

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